quarta-feira, 3 de junho de 2015

Concurso "Conta-nos uma história!"


No âmbito do concurso "Conta-nos uma história!"os alunos da escola João Villaret criaram e contaram a sua história.

As histórias foram georreferenciadas através da aplicação Google Maps e podem ser conhecidas através das seguintes hiperligações:

·         Histórias em formato vídeo: https://goo.gl/SLRe4m 

Para conhecê-la, basta localizar a Ramada!



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Conferência sobre Centros de Recursos para a Inclusão

No passado dia 27 de maio foi realizada a Conferência sobre Centros de Recursos para a Inclusão, na Assembleia da República. A documentação respeitante à Conferência, incluindo os registos áudio, vídeo e fotográfico, pode ser consultada através da seguinte ligação: http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheEvento.aspx?BID=100079.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dia Mundial do Autismo - 2 de abril de 2015



A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou, por unanimidade, o dia 2 de abril, como o Dia Mundial do Autismo, com o objetivo de sensibilizar a população para a importância de ajudar a melhorar as vidas de crianças e adultos autistas, para que possam levar uma vida plena e significativa.

Estima-se que mais de 80% dos adultos com autismo estão desempregados e, por esta razão, em 2015, a ONU decidiu assinalar esta significativa data sob o tema "Emprego: a vantagem do autismo".

As pesquisas sugerem que os empregadores estão a desaproveitar as capacidades características das pessoas autistas, como por exemplo, as habilidades intensificadas em reconhecimento de padrões, o raciocínio lógico e a atenção aos pormenores.

Assim, a ONU alerta para os obstáculos que precisam de ser ultrapassados no sentido de desencadear este potencial: a falta de formação profissional, apoio insuficiente com a colocação de trabalho e discriminação generalizada.

Fonte: Dia Mundial do Autismo 2015 – Ilumine-se de azul

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Tipos de "Prompts" ou Ajudas para crianças com autismo

Como definido pelos behavioristas de renome mundial, Lynn McClannahan e Patricia Krantz de Princeton, os prompts ou ajudas são instruções, gestos, demonstrações, toques, ou outras coisas que se podem fazer para aumentar a probabilidade das crianças darem respostas corretas.

Porquê usar Ajudas:
Geralmente andam de mãos dadas com o "ensino sem erros". A utilização de ajudas é uma forma positiva de ensino e, portanto, incentiva a aprendizagem porque os alunos progridem continuamente e não são contrariados ou desencorajados por ouvir a palavra "não" muitas vezes. Quando a palavra "não" é usada em demasia, os alunos podem facilmente tornar-se insensíveis a ela. Há uma grande variedade de prompts para escolher face aos diferentes estilos de aprendizagem e habilidades. Os alunos que são excelentes leitores podem se beneficiar de instruções escritas; aqueles que são deficientes visuais podem ser assistidos com prompts mão-sobre-mão, etc.

Tipos de Prompts ou Ajudas:

1. Gesto
Apontar, acenar ou qualquer outro tipo de ação que o aluno pode ver o seu professor fazer.
Exemplo: O professor pergunta ao aluno: "O que usas para beber?". O professor ajuda o aluno apontando para um copo.



2. Ajuda física total
O professor proporciona o contato físico para orientar o aluno através de toda a atividade.
Exemplo: O professor pede ao aluno: "Bate palmas". O professor segura as mãos do aluno e move as mãos do aluno através de toda a ação de bater palmas.


3. Ajuda física parcial
O professor fornece algum tipo de assistência para orientar o aluno através de parte da atividade solicitada.
Exemplo: O professor pede ao aluno: "Bate palmas". O professor segura as mãos do aluno e aproxima as mãos uma da outra para dar início à atividade.

4. Ajuda verbal total
O professor fornece ao aluno a resposta completa à pergunta.
Exemplo: O professor pede aluno, "Que dia vem depois de quinta-feira?". O professor responde "sexta-feira."

5. Ajuda verbal parcial ou ajuda fonémica
O professor diz ao aluno apenas o primeiro 'fonema' ou som.
Exemplo: O professor pergunta ao aluno, "Que dia vem depois de quinta-feira?". O professor responde "sex...."

6. Ajuda textual ou escrita
Pode ser na forma de uma lista ou de algum outro tipo de instrução de escrita.
Exemplo: O professor pede ao aluno,: "Faz as tuas tarefas." O professor faz o pedido, apresentando-lhe uma lista de verificação escrita das suas tarefas.

7. Ajuda visual
Pode incluir um vídeo, uma fotografia ou um desenho em qualquer suporte.
Exemplo: O professor pede ao aluno: "Bate palmas". O professor mostra um vídeo de uma pessoa a bater palmas.

8. Ajuda auditiva
Pode incluir qualquer tipo de som que o aluno pode ouvir, como um alarme.
Exemplo: O professor pede ao aluno: "Arruma os teus brinquedos em 5 minutos." O professor faz o pedido, marcando 5 minutos com o temporizador.

9. Ajuda posicional
Este tipo ou solicitação dita que o professor coloque a resposta correta mais próxima do aluno.
Exemplo: O professor mostra ao aluno três objetos: uma bola, um sapato e uma maçã e pergunta: "Aponta o que se come." O professor coloca a maçã mais próxima do aluno.

Fonte: A Complete Guide For Using Prompts To Teach Individuals With Special Needs

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

5 dicas para ensinar crianças autistas a ler

1- Descobrir os seus interesses especiais
Comboios, carros, desenhos animados, animais, ... podem ser uma grande fonte de alegria para as crianças com autismo. Estes interesses especiais também são uma excelente oportunidade para captar a atenção de uma criança para a escrita de palavras, a escolha de livros e para as recompensas or bom trabalho.

2- Regular o input sensorial
De acordo com Psychology Today, a maioria das pessoas com autismo também sofrem de transtorno de processamento sensorial. Este distúrbio afeta a capacidade de um indivíduo para filtrar informações sensoriais estranhas, tais como outras crianças que falam, um barulho estranho ou um cheiro estranho. Além disso, pode levar as crianças a executar alguns dos comportamentos repetitivos estereotipados e a terem muitas dificuldades em se concentrarem nas tarefas, incluindo o aprender a ler. A leitura requer um espaço tranquilo, sensório-neutro. Certas crianças gostam de ler com movimento. Pausas frequentes para proporcionar a estimulação sensorial da criança quer, podem ser cruciais para a manutenção da concentração nas tarefas de leitura.

 3- Escolher os materiais adequados
De acordo com um estudo realizado pela  Penn State College of Medicine, a maioria das crianças no espetro do autismo têm fortes habilidades de percepção visual. No entanto, cada criança é diferente. Algumas podem ter resistência na aprendizagem de forma cinestésica ou auditivo. A abordagem multissensorial é importante, especialmente se não houver certezas acerca do tipo de aprendizagem preferido das crianças autistas. 

4- Utilizar as novas tecnologias
Um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders refere que as crianças com autismo aprendem com maior prazer se o ensino da leitura for auxiliado por computadores.

5- Cada criança é diferente
Porque o autismo é um espectro de transtornos, todas as crianças com este diagnóstico aprendem de uma forma única. Isto significa que o que funciona para uma criança pode não funcionar para outra. É necessário utilizar os pontos fortes de aprendizagem da criança, e tentar vários métodos para o ensino de leitura para descobrir o que é mais adequado a cada caso.